ENERGIA UNIVERSAL

Desde os primeiros momentos em que estudamos o ki – energia universal, escutamos falar que do céu e da terra provêm energias que mudam toda a nossa existência.


 Muitas teorias surgiram a partir do momento em que o homem aprendeu a se comunicar com o cosmos e interagir com suas energias.


Toda a matéria tende a juntar-se num centro pela Lei da Atração Universal. Em interdependência com a atração existe uma pressão na matéria. Dá-se, portanto, uma contração da matéria.


Os átomos que constituem essa matéria são, em grande maioria, átomos estáveis e metais pesados.


Essa matéria está, na sua maior quantidade ou até mesmo na sua totalidade, no estado sólido.


A palavra energia é derivada do grego "Energes" (ativo) que, por sua vez, deriva de "Ergon" (obra). Logo, etimologicamente, significa "atividade"


A palavra prana, como a energia é mais conhecida na Índia, pátria original do Yoga, é derivada do sânscrito "Pra" e de "Na" (respirar, viver). Logo, etimologicamente significa "sopro vital". No Japão, a energia é conhecida como "Ki". Na China, a energia é conhecida como "Chi".


Existem diversos tipo de energia que circulam no cosmo, alimentando a vida de todos os seres vivos.


Todas elas tem características, vibrações, ondulações e cores diferentes.


As energias que absorvemos vem de fontes e formas diferentes, como segue abaixo:


Energia imanente ou energia cósmica - Vem do espaço, entra por todo o corpo, mas principalmente pelo chacra coronário.


Energia telúrica,  geoenergia ou energia Kundalini - Vem da Terra, entra principalmente pela planta dos pés ( plantochacras ) e pelo chacra básico.


Energia Aérea ou Chi, Prana, etc. - Vem do ar, entra principalmente pelo sistema respiratório.


Energia Astral - Vem do plano astral, geralmente e absorvida durante o sono, quando ocorre a descoincidencias dos veículos de manifestação.


Energia dos alimentos - Vem de alimentos sólidos e líquidos e entra geralmente pelo sistema digestorio.


Energia pessoal ou anímica - Existe em todas as consciências, entra geralmente por todos os chacras.


Podemos receber também energia de seres de dimensões superiores.


Os ocultistas orientais dividiram essas energias em três grupos distintos:


• Fohat (eletricidade): energia conversível em calor, luz, som,  movimento, etc.;


• Prana (vitalidade): energia integrante que coordena as moléculas e   células físicas e as reúne num organismo definido;


• Kundalini (fogo serpentino): energia primária, violenta, estruturadora das formas. É proveniente do centro do planeta.



O processo energético ocorre da seguinte forma:


A energia imanente ou energia cósmica, chega na atmosfera formando o prana, passa por todas as camadas da atmosfera e entra nos mares e águas formando a energia aquática, entra no fogo formando a energia ígnea, entra nas plantas e nos animais, entra na Terra e permeia tudo que esta presente.


Quando ela entra que qualquer ser vivo, ou parte da natureza ela deixa de ser imanente e toma as características presentes naquela forma.


Para entendermos melhor... As formas primitivas da evolução - como quarks, elétrons, prótons, átomos e moléculas - são acompanhadas pelas quatro forças-energias fundamentais da matéria bruta: eletromagnética, gravitacional, nuclear forte e nuclear fraca. É comum referir-se a elas como energias "físicas" ou energias "brutas", e isto está correto, desde que nos lembremos que estas energias "físicas" ou "materiais" não são a totalidade da matéria-energia, mas simplesmente os níveis mais baixos da matéria-energia (isto é, os níveis inferiores de massa-energia no quadrante superior direito). Genericamente falando, energias brutas cercam seus corpos materiais associados em vários tipos de campos; a energia em si, em sua forma típica, propaga-se como um evento partícula/onda.


Com o aparecimento, durante a evolução, das formas materiais complexas que chamamos de "vida" (começando com vírus e procariotes), uma energia mais sutil - freqüentemente chamada de "etérica" - emerge. Como indicado, estes campos de energia etérica circundam os campos de energia física de uma maneira holônica (isto é, como esferas de expansão crescente).


À medida que a evolução continua a produzir um complexificação da forma bruta, tipos de vida emergem e começam a interpretar estímulos ambientais de modos muito sofisticados, usando sistemas de órgãos como uma rede neural e uma haste cerebral reptiliana. Com a emergência de uma haste cerebral e de um sistema límbico paleomamífero, uma energia ainda mais sutil - chamada de "astral" - também começa a emergir. "Astral" pode significar muitas coisas, mas, em especial, significa um campo poderoso de energia emocional - mais sutil que a física e a etérica - que permeia o organismo vivo (por exemplo, fluindo pelos meridianos da acupuntura) e também se estende além, envolvendo os campos físico e etérico numa expansão holônica.


Para muitos mestres, nosso corpo pode se tornar um celeiro de energias e expansões que fluem de volta para o lugar de origem... O cosmos!


O corpo humano possui sete pontos que são chamados chakras e que vibram com uma determinada cor. Na Antigüidade, os sábios e sacerdotes hindus conseguiam ver perfeitamente essas cores girando em sete pontos ao longo da coluna vertebral.


Para outros este contato com a energia astral nos faz entender que existe um plano astral que é feito de pura energia consciencial, variando em níveis de acordo com o nível de consciência de seus "habitantes", eu classifico como sendo diferentes níveis de acordo com a freqüência energética.


Segundo Mika Saito, estudiosa da cultura Shinto e filha de Otaemon Saito, “por ser dividido em diversos níveis, e esta divisão ser de acordo com o nível de cada um, há portanto, uma lei que proíbe o acesso a planos mais elevados que seu nível freqüêncial, e embora possa visitar níveis inferiores ao seu nível, isto não é aconselhável.”


CHAKRAS e NÁDIS - Chakra é a denominação sânscrita dada aos centros de força existentes nos corpos espirituais do homem; também são chamados lótus ou rodas. Quando eles estão inativos assemelham-se a rodas; quando despertam, eles tomam a aparência de uma flor (lótus) aberta, irradiante, colorida pela freqüência da energia das pétalas.


No Mundaka Upanishad define-se o chakra como o local "onde os nádis se encontram como os raios no cubo de uma roda de carruagem". Os centros são formados pelo encontro destas linhas de força (nádis), do mesmo modo que os plexos, no corpo físico, são formados pelo encontro de nervos.


Existem centros maiores, aqueles que resultam do encontro de um número maior de nádis (21 vezes, segundo Coquet, Les Çakra L’anatomie occulte de L’homme, Paris, 1982), e os centros menores em que a confluência dos nádis é menor. Entre estes últimos existem 21 formados pelo encontro de 14 nádis e outros bem menores formados pelo cruzamento de sete nádis.


NÁDIS e MERIDIANOS - Os nádis são, portanto, linhas de força que não devem ser confundidas com os nervos do corpo físico, embora estejam em relação com eles, como os chakras estão em relação com os plexos e órgãos do corpo físico. São condutores de energia. Os estudos de Motoyama (Teoria dos Chacras, Ed.Pensamento), indicam que eles podem ser comparados aos meridianos sobre os quais trabalha a acupuntura. Esta é também a opinião de Coquet.


No corpo etérico, denominado também pelos teosofistas de corpo físico invisível, porque nasce com o corpo físico e com ele desaparece, os nádis se apresentam como se fossem milhares de finos filamentos de gás néon, entrecruzando-o em toda sua extensão.


O número deles difere na literatura hindu, pelo que se atribui um caráter esotérico às quantidades apontadas: 72.000, 550.000, 720.000, etc. Os mais importantes são Sushumna, Ida, Pingala, Gandhara, Hastajihva, Kuku, Sarasvati, Pusha, Sankhini, Payaswini, Varuni, Alambhusha, Vishvodhara, Yasasvíni. Os três primeiros são os mais importantes, sendo que o Sushumna domina a todos os demais.


IDA, PINGALA, SUSHUMNA - Para que se possa ter uma noção desses três nádis ao longo da coluna vertebral, tomemos uma série de números "8" e os coloquemos em posição horizontal, empilhando-os ao longo da coluna vertebral. Teremos então uma figura semelhante às serpentes no caduceu de Mercúrio. O nádi que sobe pela esquerda é o Ida; o da direita, o Pingala. Não estão, porém, dispostos de forma paralela. Eles entrecruzam-se como nos referimos acima.


No centro corre um canal: é o nádi Sushumna. Ao longo da coluna vai formando uma série de confluências, das quais a mais importante é a existente no chakra frontal, onde desembocam. Ida e Pingala estão sempre ativos, mas o Sushumna permanece inativo, pois o prana ainda não circula através dele.


No interior do Sushumna acham-se três outros nádis: o Vajna, o Chitrini, dentro do qual se encontra o Brahma nádi, ao longo do qual se elevará a energia kundalini.


NÁDI = NATUREZA - Coquet esclarece que: "Cada nádi tem uma natureza quíntupla e encerra cinco fibras de energia estreitamente ligadas no interior de uma bainha que os recobre. Estes filamentos de energia são unidos uns aos outros em relações transversais."


É preciso, entretanto, notar que cinco tipos de energia formam uma unidade e que, tomados em seu conjunto, eles formam a própria bainha etérica. É, diz-se, através destes cinco canais que correm os cinco pranas maiores, vitalizando assim todo o organismo humano. Não existe uma só parte do corpo que não possua uma rede de nádis subjacente à sua forma.


PRANA - ESPÉCIES – Segundo Coquet (op. Cit.,p 43)“as cinco diferenciações do Prana no corpo humano são:


PRANA: estende-se do nariz ao coração e influencia particularmente a garganta e a palavra, o coração e os pulmões.

SAMANA: estende-se do coração ao plexo solar e age, sobretudo, sobre o poder de assimilação do alimento e da bebida. Está, deste modo, em estreita relação com o estômago.


APANA: é particularmente ativo desde o plexo solar até a planta dos pés e age sobre os órgãos de eliminação, de dejeção e da geração. Seu poder está, pois, fortemente unido aos órgãos geradores e eliminadores.


UDANA: está situado entre o nariz e a parte superior do crânio. Está em relação com o cérebro, os olhos e o nariz.


VYANA: corresponde à soma total das energias prânicas tal como é repartida através de todo o corpo por intermédio de milhares de nádis e nervos, assim como dos canais sanguíneos, das veias e das artérias."


CHAKRAS MAIORES - ENUMERAÇÃO - Os chakras maiores são em número de sete:


Denominação:


1. Centro básico ou fundamental


2. Centro sacro ou sexual (genésico)


3. Centro solar ou umbilical (gástrico)


4. Centro cardíaco


5. Centro laríngeo


6. Centro frontal ou cerebral


7. Centro coronário



Em sânscrito:


1. Muladhara


2. Swadhisthana


3. Manipura


4. Anahata


5. Vishuddha


6. Ajna


7. Sahashara


Além destes, alguns outros são destacados nos estudos sobre chakras: o centro esplênico (do inglês splen = baço), "uma parte espiritual no interior do coração físico", o alta-maior e o bindu. O número de chakras médios e menores é muito grande; daí alguns afirmarem que é infinito o número dos chakras.


Assim, observe a quantidade de energias ativas à sua volta. Respire e alimente-se!