A energia vital que circula pelo corpo está em tudo: na natureza, nos alimentos, nos líquidos que bebemos, mas é absorvida principalmente através do ar que respiramos.
Esta energia desprende-se do sol e impregna toda a atmosfera. Você pode vê-la como pontinhos brancos movimentando-se rapidamente em todas as direções ao fixar seu olhar num céu azul.
Ela é a energia de vida do Universo, ou seja, amor. Vivemos num mar de energia e de amor que nossos afazeres diários nos impedem de perceber.
A natureza desta energia é nos preencher de alegria, felicidade, amor, prazer, paz e sensibilidade. Portanto, quanto mais energia vital você absorve, mas sensível à vida e feliz você se torna.
O universo é energia. Tudo o que existe, material ou não, é constituído por energia.
A energia Vital, entra pela nossa respiração, percorre todo o nosso corpo revitalizando todas as nossas células, em todos os níveis, e ao expirarmos descarregamos toda a energia estagnada. Quando respiramos, absorvemos oxigénio para o corpo físico e energia para o corpo vital.
Este corpo armazena a energia necessária à saúde do corpo físico, no entanto nós deixamos que essa energia vá fugindo do nosso corpo através de vícios, pensamentos negativos, maus hábitos, alimentação inadequada, vida atribulada, etc.....
Tudo isto além de despejar a nossa energia ainda provoca a acumulação de Bloqueios energéticos em certos pontos do nosso corpo, o que faz com que esses pontos se transformem em comportas de uma represa que vão impedir a livre circulação da Energia Vital e em consequência manifestam-se desarmonias a nível físico, emocional, mental e espiritual e que podem muito bem ser detectadas através de atitudes como: preocupação, medo, raiva, tristeza, baixa auto estima, stress, depressão, desânimo, etc.
A perda constante de energia e a não reposição podem causar doenças.
Embora existam vários métodos para repor essa energia, como a exposição moderada ao sol, a ambientes naturais como o mar ou o campo, ou uma sessão de terapias de equilíbrio energético, o ser humano parece ter se esquecido de si e de que precisa manter a sua energia em equilíbrio.
A paz, o Bem-estar e a prosperidade dependem do equilíbrio.
A maior parte das nossas doenças a nível físico têm causa provável no nível emocional, ou mental ou espiritual. Tudo o que acontece num dos níveis acaba por se reflectir noutro, por isso devemos de nos ver como um Todo e devemos procurar manter-nos em harmonia para que a Energia Vital flua livremente.
Esta é a ENERGIA que forma os indivíduos em todas as etapas da vida, a porção de FORÇA VITAL (que é uma luz invisível que passa pelo cérebro, o sistema nervoso e as veias) que anima todos os corpos, fazendo com que uns sejam saudáveis, e outros, devido a sua falta, enfermos.
FUNÇÕES DA ENERGIA
Uma vez dentro do corpo, a energia se promove a várias funções:
Função Incentivadora
Todas as funções do corpo, como crescimento, atividade fisiológica dos órgãos e circulação sanguínea, precisam do incentivo da Energia Vital para funcionarem corretamente.
Se o nível de Energia Vital estiver em baixa, sua capacidade de incentivação diminuirá, causando um decréscimo na capacidade de crescimento, ou baixa atividade dos órgãos, ou talvez até estagnações na circulação sanguínea.
Função Aquecedora
Uma das funções da Energia Vital é manter a temperatura correta do corpo. Quanto maior o índice de energia do corpo, maior será sua capacidade de aquecimento.
Deve-se prestar atenção em um detalhe: a mesma energia que mantêm as outras atividades do corpo é a mesma que o aquece. Portanto, ao se expor ao frio, o corpo desviará Chi para aquecimento, podendo causar uma deficiência em outro lugar.
Caso a pessoa não tenha uma quantidade suficiente para abastecer ambos, ocasionará um desequilíbrio em um ou ambos os lados. Poderá sentir frio e/ou ficar também doente.
Função Protetora
Um dos aspectos da Energia Vital é a proteção do corpo contra agentes externos. É o excesso de Energia Vital nos nadis (conhecidos também como meridianos) que se espalha pelo sangue, pele, músculos e ossos. O aumento desta função ajuda a evitar lesões e a entrada de agentes patogênicos.
Função Equilibradora
Esta função também é ativada pela Energia Vital. Toda a regulagem das atividades internas do corpo é ativado por esta função. Assim o corpo regula suas funções e seu metabolismo permanece equilibrado, evitando as doenças.
Função Ativadora
Isto se refere à ativação das capacidades funcionais de cada órgão e a distribuição de energia e sangue. Que ninguém pense que quanto maior a quantidade de Energia Vital, maior será as atividades dos órgãos. Só se poderá chegar, com um grande aumento da quantidade de Energia Vital, ao máximo de eficiência dos órgãos.
Nomenclatura de ENERGIA VITAL
Na China, a energia é conhecida como "Chi".
No Japão, a energia é conhecida como "Ki" (sopro vital)
Na Índia, a energia é conhecida como "Prana" (derivada do sânscrito "Pra" e de "Na" (respirar, viver).
RESPIRAÇÃO
A maior parte de nós respira incorretamente: preenchemos com ar apenas a parte superior dos pulmões, estufando o peito e com isso, não conseguimos expulsar os gases tóxicos contidos nas partes média e inferior (além de absorver menos oxigênio e energia vital que a capacidade dos pulmões permite), ocasionando envelhecimento precoce da pele, dos órgãos e prejuízos para a eficiência mental e a saúde.
Por isso devemos reaprender a respirar com os bebês: ao inspirar eles estufam o abdome e ao expirar o contraem.
Ao respirar corretamente (respiração abdominal) você absorverá um excedente de energia vital no seu corpo e terá mais alegria, estrutura emocional e física para enfrentar as situações do dia-a-dia, ou seja, com menor stress e maior eficiência.
Mas infelizmente respiramos curto e rápido, ofegantes em meio à correria e stress diários. Mas por que começamos a respirar superficialmente, curto e rápido? Por defesa. Para sofrer menos.
Quando crianças os adultos nos repreendiam asperamente, batiam, gritavam, deixavam-nos com medo. Como respirávamos corretamente, absorvíamos muita energia vital e como ela é sinônimo de sensibilidade, sentíamos tudo intensamente, seja a felicidade, seja o sofrimento. Assim, inconscientemente começamos a respirar curto para absorver menos energia vital, diminuindo assim a nossa sensibilidade e conseqüentemente, o nosso sofrimento.
Esta estratégia, ao mesmo tempo em que fecha a porta para a percepção da infelicidade, também fecha para a da felicidade. Ficamos, então, com a nossa sensibilidade amortecida para a vida: não sentimos o sabor dos alimentos; não sentimos a alegria de estar vivos; não encontramos sentido na vida; não conseguimos amar o sexo oposto, nem desfrutar um dia a sós conosco mesmos.
Parece, portanto, que a vida quer que aprendamos a aceitar ambas as sensações, sabendo lidar com elas sabiamente.
E como a nossa felicidade interior está bloqueada, passamos a buscá-la fora de nós, através de um automóvel novo, de um apartamento novo, status, sucesso, respeito alheio, dinheiro ou um grande amor. Todavia a felicidade interior não precisa ser conquistada, mas apenas descoberta.
ESTIMULAÇÃO DA ENERGIA VITAL
Os poderes da vontade, da imaginação, do raciocínio e da emoção, não podem por si sós efetuar cura física alguma. Eles operam somente como agentes diversos os quais, de acordo com o temperamento de cada indivíduo, podem estimular a energia vital; mas é esta que cura a enfermidade. Em caso de paralisia do braço, por ex., se a vontade ou a imaginação são estimuladas de forma contínua, a energia vital pode fluir repentinamente aos tecidos enfermos, restabelecendo a normalidade do braço.
A repetição das afirmações deveria realizar-se de forma firme e continuada, para que a força da vontade, da razão ou da emoção, possua a intensidade suficiente para estimular a energia vital inativa, recanalizando-a para as funções normais. Jamais se deveria desprezar a importância dos esforços repetidos com uma profundidade cada vez maior.
Quando se planta uma árvore, o êxito da empresa depende de dois fatores: a potência da semente e as condições do terreno. Da mesma forma, quando se trata de curar uma enfermidade, dois fatores são essenciais: o poder do terapeuta e a receptividade do paciente.
Eis aqui duas citações bíblicas que demonstram que tanto o poder do terapeuta como a fé do enfermo são necessários: "Logo Jesus, sentindo em si mesmo a virtude ( a força curativa) que havia saído dele....." "E ele lhe disse: Filha, tua fé te curou".
Os grandes homens dotados de realização divina e do poder de curar os outros, não curam as enfermidades de maneira acidental, mas sim aplicam um conhecimento preciso. Compreendendo plenamente o controle da energia vital, eles projetam para o enfermo uma corrente estimulante, a qual, ao penetrar-lhe, é capaz de harmonizar o fluxo desta energia em seu organismo. Durante o processo de cura, tais homens provam como as leis psicofísicas da Natureza operam nos tecidos do enfermo, restabelecendo a normalidade.
Pessoas dotadas de maior grau de realização espiritual também são capazes tanto de curar-se a si mesmas como a outros, dirigindo mentalmente o fluxo da energia vital, através da representação visual interna, até a região afetada.
O restabelecimento da saúde física, mental ou espiritual, pode produzir-se instantaneamente. A escuridão produzida pelo tempo em determinado aposento, pode ser dissipada num instante, com o acender de uma luz mas não lutando por afugentar as trevas. Porém, ninguém pode predizer precisamente o momento da cura, de modo que nunca se deveria fixar um limite de tempo determinado para o acontecimento. É a fé - e não o tempo - o que determinará a consumação da cura. Os resultados dependerão do despertar correto da Energia Vital e do estado em que se encontrem as mentes consciente e subconsciente do indivíduo afetado. A falta de fé paralisa a Energia Vital, criando obstáculos à obra perfeita deste médico divino, arquiteto do corpo e operário perfeito.
O esforço e a atenção são fundamentais para alcançar o grau de profundidade na fé, na vontade ou na imaginação, que impulsionarão automaticamente a energia vital a operar a cura. Tanto a ansiedade como a expectativa com relação aos resultados debilitam a força da verdadeira fé. Se o homem não emprega sua vontade e sua fé, a energia vital permanece adormecida, inoperante.
Se requer certo tempo para revivificar a força de uma vontade, de uma fé ou de uma imaginação debilitadas num paciente que sofre de uma enfermidade crônica, pois os pensamentos mórbidos encontram-se sutilmente gravados em suas células cerebrais. Assim como o mau hábito da "consciência da enfermidade" necessita de um longo tempo para desenvolver-se, precisa-se também de um certo tempo para que o bom hábito da "consciência da saúde" se restabeleça.
Se afirmas, por ex.: "Sou saudável", mas simultaneamente pensas, no mais fundo da tua mente, que essa afirmação é irreal, o resultado será semelhante ao que se obteria ingerindo-se uma potente droga, tomando ao mesmo tempo outro fármaco que fosse oposto aos efeitos da primeira. Igualmente ao uso de qualquer medicamento, quando se emprega o pensamento com o objetivo de obter uma cura, deve tomar-se a precaução de não neutralizar os pensamentos curativos mediante pensamentos negativos. Para que um pensamento possa operar com êxito, deverá estar imbuído de uma força de vontade tal que seja capaz de resistir a oposição de pensamentos contrários.